Páginas

blog layout

Mostrando postagens com marcador saúde pública. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saúde pública. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 5 de março de 2013

Tipos de Anticoncepcional - Qual e o seu?

Oi gente,

hoje eu estou aqui para falar de um assunto bem pessoal! Bom, eu tomava o anticoncepcional Diane 35 desde os 14 anos de idade, por causa do meu problema de ovario policistico. Mas, nao sei porque, comecei a ter dores de cabeca e enxaquecas terriveis, e pressao alta introcular.... enfim, fui a medica aqui e ela achou melhor mudar o anticoncepcional, que esse poderia ser perigoso, foi ate banido na Franca recentemente e tals... Mas foi ai que comecou meu pesadelo!!!

Anticoncepcional receitado: Microgynon 30 (etinilestradiol + levonogestrel) - Nao estou me adaptando a ele, esta causando um disturbio muito chato no meu corpitcho, inclusive ate engordei (ou inchei, sei la), acho que estou com retencao de liquido devido a ele, entre outras cousas mais chatinhas! Alem disso, tem um alerta dizendo que nao e um remedio indicado para quem tem historico de CA de mama na familia, e minha familia tem historico desse CA! Resultado: voltei la, ne... Contei meu problema, dai ela disse: vamos tentar outro, entao!

Proximo anticoncepcional receitado: Cerazette (desogestrel) - Ainda nao comecei a tomar este. Mas ele tem uma caracteristica particular: so tem progesterona, nao tem estrogenio. Vamos ver como esse anticoncepcional vai funcionar em mim, espero que este de certo, nao aguento mais essas reacoes adversas desses remedios! Esse aqui e de uso continuo, nao da intervalo, ou seja, entende-se que a menstruacao vai parar. Eu ja tomei um assim antes, e foi muito bom por um tempo... mas depois de certo tempo, se eu esquecesse de tomar por 1 dia, pronto, comecava a sangrar por uns 15 dias continuos... era terrivel quando isso acontecia, pq era pouco sangue, mas sujava, entao tinha que usar absorvente, e imagina ai, usar absorvente por uns 15 dias seguidos... da coceira, da assadura, da tudo! ha ha ha ha... E um horror!

TIPOS DE ANTICONCEPCIONAL

- Anticoncepcional Combinado - que eh o tipo do Diane 35 e Microgynon 30, eles possuem 2 tipos de hormonio: 1 de progesterona e 1 de estrogenio. Ha os Monofasicos: contem 21 comprimidos com a mesma quantidade de hormonios em todos eles; Bifasicos: esses tem diferentes quantidades de homonios, por exemplo, nos primeiros 10 dias tem uma dose mais alta, nos ultimos 11 dias tem uma dose mais baixa; Trifasicos: seguindo o mesmo raciocinio, esses tem 3 diferentes doses de hormonios.

- Pilulas de ciclo extendido - Eles sao combinados tambem, mas tem 28 comprimidos e voce toma continuamente, sem intervalo, para impedir a menstruacao de acontecer.

- Mini-pilulas - ou POP (progesterone only pill), sao os anticoncepcionais como este que eu vou comecar a tomar. So possuem 1 tipo de homonio, a progesterona. Sao indicados para mulheres que nao podem tomar estrogenio, e portanto, podem ser tomadas por mamaes que estao amamentando! Essa e uma boa, ne?!

O bom daqui da Inglaterra eh que anticoncepcional so pode ser pego na farmacia se voce tiver uma prescricao medica... e eh isso mesmo, voce pega na farmacia, eu nao precisei pagar pelo meu anticoncepcional... eu achei isso super bacana da parte da politica desse pais! No Brasil deveria ser assim tambem, se tiver prescricao medica, leva de graca... ate obrigaria mais as mulheres a irem ao ginecologista, especialmente as mais humildes, que vao uma vez perdida... ate porque a saude publica eh terrivel! Ow meu pais, amo tanto meu Brasil, mas tem taaaanta coisa que precisa ser melhorada!

Enfim... vamos ver se esse vai dar certo para mim, eu estou esperando em Deus que sim, pois essas mudancas todas deixam os hormonios da gente revirados, e por conseguinte, nosso corpo vira do avesso!!! 

Voces tem ou ja tiveram algum problema em se adaptar a um anticoncepcional?!

________________________________________________________________

FONTE: http://www.livestrong.com/article/26756-list-birth-control-pill-brands/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais um atentado contra a vida, dessa vez em Brasília

Olá pessoas...

Imagina você, no seu local de trabalho, um hospital, fazendo seu serviço, atendendo as pessoas e tals... Daí vem um travesti muito louco da cabeça, ameaçando e atacando os funcionários com uma seringa com seu próprio sangue... e detalhe: ele era HIV positivo!

Você se imagina nessa situação??? Eu posso, perfeitamente, imaginar-me nessa situação, pois já fui estagiária em hospitais públicos, e, portanto, corri o risco de acontecer o mesmo comigo!

Mas leiam a notícia por vocês mesmos...

21/06/2010 - 21h52

Travesti com HIV ataca enfermeiras com seringa em Brasília

Publicidade
DE SÃO PAULO

Um travesti tirou o próprio sangue com uma seringa e perfurou diversas vezes a mão de uma enfermeira em um hospital próximo a Brasília nesta segunda-feira, informa reportagem do "DFTV", da TV Globo.

O travesti, de 28 anos, estava dentro da emergência do hospital e entrou na sala onde a equipe de enfermagem guarda as seringas. De acordo com os funcionários, ele tirou o sangue e saiu correndo pelo corredor. Quando a enfermeira-chefe tentou controlar a situação, teve a mão perfurada. Uma técnica levou uma mordida no braço.

De acordo com a reportagem, ele tomou a atitude por estar revoltado com a falta de atendimento --esperou mais de cinco horas no hospital e não havia previsão de ser atendido.

"Ela se revoltou. Tinha várias pessoas chorando, desmaiando embaixo do banco, só que eu não gritei. Ela viu, deu a doida nela, e ela fez isso", disse um pessoa à reportagem, sem se identificar.

O travesti foi preso em flagrante por um policial militar que estava no hospital. Um teste realizado hoje confirmou que ele é portador de do vírus HIV.

As funcionárias do hospital receberam um coquetel de medicamentos contra o vírus e foram para a delegacia. A técnica de enfermagem --que não teve o nome revelado-- conta que o travesti também ameaçou os pacientes.

"Ela tirou uma quantidade grande na seringa e ameaçava todo mundo. Os pacientes ficavam pedindo pelo amor de Deus para tirar ela dali", disse.

De acordo com o delegado Onofre de Moares, o travesti vai responder por tentativa de duplo homicídio. "A partir do momento que ficou constatado no laudo que ele é soropositivo, vai responder por duas tentativas de homicídio qualificado", afirmou.

Fonte: Folha.com

Agora, assista à reportagem, e olha só a situação...



Passar 5 horas esperando atendimento médico não justifica essa atrocidade. Ele quis punir pessoas que não tem nada a ver com o grande problema do caos na saúde pública Brasileira, pessoas que estão ali fazendo seu trabalho da melhor maneira possível... porque eu te digo: se tem duas profissões que se faz por amor hoje em dia são professor e profissionais da saúde, porque não se ganha dinheiro nem com um nem com outro!

Nada justifica infectar pessoas inocentes com esse vírus mortal, nada justifica sair metralhando pessoas, esfaqueando, etc.... seja lá o que for! Nada justifica esse tipo de violência...
Uma pessoa que escolhe tomar esse rumo na vida deve ser infeliz, não é feliz nem plena. Uma pessoa que se afasta dos caminhos do Senhor não tem paz!!!

JESUS ESTÁ VOLTANDO, GALERA! VOCÊS ESTÃO PREPARADOS?!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Entrevista no Programa Fala Sério sobre o kit-gay!

JORNALISTA SALETE LEMOS APOIA 
BOLSONARO
  E PEDE 
AO MEC EXPLICAÇÕES 
SOBRE O KIT-GAY, AFIRMANDO QUE A 
SOCIEDADE PRECISA TOMAR 
CONHECIMENTO DA GRAVIDADE DESTE PROJETO. 
EXCEPCIONAL MATÉRIA, ASSISTA.

A incrível história do homem que se curou da AIDS

Apesar de já ter visto, naqueles programas evangélicos toscos de televisão, algumas pessoas alegando ter se curado da AIDS por fé, nenhum relato comprovado de cura existia desde a descoberta da doença. Até agora. Recentemente foi divulgado o caso de um americano cuja cura foi comprovada.

Eu entendi bem o que se passava e sabia, pelas circunstâncias que a cura ocorreu, que não era para tanto alarde. Mas me chamou a atenção um email que recebi na lista da equipe PdH. A pessoa dera a entender (e isso poderia acontecer com muita gente) que a humanidade estava mais próxima da cura do HIV do que realmente estava. Percebi que minhas ponderações seriam necessárias porque, sim, houve um avanço no entendimento da patologia, porém, como verão abaixo, o que aconteceu foi uma combinação de ousadia e muita, muita sorte. 

A cura da AIDS não está tão próxima assim.


O caso

Timothy Ray Brown, o sortudo em questão, era um paciente de 42 anos, proveniente de Seattle, Estados Unidos, mas que vivia na Alemanha. Portador do vírus desde os 30 anos, mantinha a doença sob controle com o uso de anti-retrovirais, sem quaisquer complicações.

Provando que azar é apenas uma questão de perspectiva, aos 40 anos de idade, em 2007, o paciente desenvolveu um tipo de leucemia aguda (câncer do sangue). Foi submetido ao procedimento padrão, quimioterapia, da qual evoluiu até bem. Porém, a doença retornou, e novamente ele necessitava tratamento. 

Desta vez, seria feito um transplante de células-tronco sanguineas (stem cells). Diferentemente de um transplante de medula, cuja doação é dolorosa e requer anestesia, o tal transplante requer apenas uma agulhada.

Como funciona o transplante

A quimioterapia mata não só as células cancerosas, mas também praticamente todas as células saudáveis. Com isso, as novas células-tronco ocupam o lugar, grosso modo, daquelas “assassinadas”. E são essas células que vão gerar o novo sistema de defesa imunológica do receptor.

Parece simples, mas aqui temos alguns problemas:

1. Ao matar todas as células de defesa, a quimioterapia deixa o paciente completamente vulnerável a infecções banais. É um paciente que faz um quadro infeccioso sem desenvolver febre. Se o médico não estiver atento, ele morre de uma hora para outra sem dar alerta. Isso até as novas células ocuparem o lugar das antigas e restabelecerem as defesas. A mortalidade de um transplante desses chega a 15-20% dos pacientes.

2. Há a necessidade de compatibilidade total entre os doadores. Imagine você receber células de defesa que sejam incompatíveis com o resto do seu organismo. Elas vão imediatamente atacar os seus tecidos! E mesmo compatíveis, em diversos tipos de transplantes, é necessário o uso de medicamentos imunossupressores para o resto da vida, afinal, compatibilidade total, só em transplantes autólogos (mesmo doador) ou entre gêmeos. Veremos adiante os números de doadores compatíveis que foram encontrados no caso.

3. No caso específico do paciente, a quimioterapia não eliminaria a presença do HIV no organismo. Ele iria se curar da leucemia, mas continuaria portador do vírus.

O primeiro golpe de sorte: achando doadores

Colocada a questão da compatibilidade, era necessário encontrar doadores compatíveis. Os médicos recorreram a um cadastro mundial (sic) de doadores de medula óssea ou células-tronco sanguíneas. Os números não mentem: de um total de 13 milhões de doadores cadastrados, foram encontrados apenas 232 compatíveis com o paciente. Incríveis 0,00178%.

Qualquer um desses doadores resolveria o problema do tratamento da leucemia. Mas foi aí que entrou um personagem ousado: o hematologista alemão Dr. Gero Hütter.

Ousadia e segundo golpe de sorte

O Dr Hütter teve uma ideia e resolveu ir um pouco além do convencional. Sabendo que existem pessoas naturalmente imunes ao HIV, por que não pesquisar, dentre esses 232 potenciais doadores, se algum deles se encontrava no grupo de imunes ao vírus?

A idéia do hematologista era plausível: eliminando as células do sistema imunológico do paciente, que são a “casa” do vírus, e povoando com células imunes, seria possível aniquilar a presença do HIV no organismo.

A imunidade ao HIV ocorre devido a mutações que alteram as proteínas de superfície celular necessárias para a entrada do vírus na célula. É como se o vírus tivesse uma chave e a proteína fosse a fechadura: alterando a fechadura, o vírus não entra. Dependendo do grupo populacional estudado, a porcentagem de pessoas que têm a tal mutação chega no máximo a 4%.

Tradução: se já era complicado encontrar doadores compatíveis, encontrar doadores compatíveis e imunes ao HIV é pra lá de ínfima. Ainda assim, dos 232 doadores, o 61º revelou-se imune ao HIV.

Pense na felicidade do cidadão ao ser avisado disso para fazer a doação.

O plano poderia seguir em frente.

A cura

Submetido ao transplante, o paciente teve boa evolução, curando-se da leucemia. Ao ser testado para o HIV, não foram encontrados sinais do vírus no organismo. Uma observação faz-se necessária: pelos testes de anticorpos, o paciente provavelmente permanecerá positivo por muito tempo. Isso chama-se cicatriz imunológica. Mas o que interessa é que nos testes de detecção do vírus, os resultados são negativos.

Por outros motivos, o paciente teve várias partes do organismo biopsiadas, e em nenhuma delas foi encontrado algum vestígio do HIV, o que responde a um questionamento pertinente: poderia o vírus se esconder em algum tecido e ali ficar latente? Por enquanto, a resposta é não.

Mas o paciente está curado de ambas as patologias. Cidadão de sorte, não?

Algumas ponderações necessárias

Tal fato deve ser encarado como mais um passo na luta contra o vírus, mas uma cura em si está longe de acontecer. Cito abaixo o que deve ser levado em conta:

1. A mutação referida não é a única que torna a pessoa imune ao HIV. Essa mutação não ocorre em pessoas de origem africana – um caso notório de resistência ao HIV foi o das chamadas prostitutas de Nairóbi, no Quênia. A ciência ainda busca elucidar todos os fatores que conferem imunidade ao vírus.

2. O caso referido foi de uma improbabilidade astronômica. Uma chance em 13 milhões. Fica difícil pensar num tratamento em massa com tão poucas chances de dar certo.

3. Todo o método aplicado no paciente gera um risco elevado de óbito. Em bom português: aplicar tudo isso numa população grande vai matar muita gente. Isso se justificaria num contexto do HIV como doença invariavelmente fatal, como é o caso da leucemia, porém, com a evolução das terapias, os pacientes agora podem passar uma vida inteira com o vírus. Não justifica um tratamento tão agressivo e arriscado.

4. O paciente deu mais sorte ainda de estar na Alemanha. Porque toda a pesquisa de doadores compatíveis tem um custo, e se estivesse em sua terra natal, a maioria das companhias de seguro-saúde americanas pagaria no máximo por 10, quiçá 20 pesquisas. Jamais se chegaria ao número 61 em terras americanas. Apesar de socializado como na Alemanha, tenho minhas dúvidas se isso funcionaria no falido SUS ou mesmo no sistema particular aqui em terras tupiniquins, já que cada testagem custa 2000 dólares.

Então, muita calma nessa hora, mesmo que para esse cidadão a frase “Aids não tem cura” tenha se tornado risível.

Dr Health, questionando os leitores: o que você faria se descobrisse ser imune ao HIV?




Fonte:  http://papodehomem.com.br/a-incrivel-historia-do-homem-que-se-curou-da-aids/





Foto do autor por Mauricio Garcia
em 23/03/2011 às 13:31 | Dr. Health, Saúde

domingo, 10 de abril de 2011

O que você come é saudável?

Olá galera,

hoje estou aqui para falar sobre alimentação. Será que o que nós compramos no supermercado é saudável? E o que nós comemos fora de casa, nos restaurantes e lanchonetes? Hoje eu assiti a um filme / documentário que me deixou de orelhas em pé, chama-se Comida S.a. (Food, Inc. - USA 2008). 

Nesse documentário o diretor busca descobrir como é que os alimentos são produzidos e tratados antes de chegarem às prateleiras dos supermercados, e às lanchonetes e restaurantes. E o que ele descobriu foi assustador. Ele descobriu verdadeiras fábricas de produção de animais em massa, sem qualquer condição de higiene. Frangos e bovinos vivendo em condição sub animal, eles não tem espaço para si, não tem conforto, eles se misturam aos seus próprios excrementos. E quando são levados aos matadouros os seus excrementos são misturados à carne e a carne é contaminada.

Todos esses animais são alimentados com ração à base de milho. Mas o gado foi feito para se alimentar de grama, não de milho. Essa alimentação à base de milho, causa uma super colonização de super bactérias chamada E. Coli 0157:H7, super destrutiva ao ser humano. Isso foi feito em análise laboratorial e tudo, mostrando-se no filme.



Os frangos recebem quantidades absurdas de antibióticos e outros medicamentos para crescerem em sete semanas e serem prontas para o abate, muitos morrem antes de serem abatidos por não aguentarem a carga de medicamentos em seus organismos. Quando eu vi o que acontece nesses criatórios, eu fiquei chocada!

Assista e veja a realidade dos criatórios de frango...




E tudo isso sob o monopólio de indústrias riquíssimas de alimentos, que buscam baratear os alimentos, mas será que isso é, realemente, baratear os custos para a sociedade? E os gastos com saúde depois que se fica doente por causa desses alimentos modificados e contaminados? E os gastos com tratamentos contra a obesidade porque é mais barato comer um hamburguer do que brócolis?

Isso está acontecendo nos Estados Unidos, esse documentário é especialmente de lá. Mas e aqui no Brasil? Qual será a situação da indústria alimentícia aqui no Brasil? Se nós não paramos até agora para pensar sobre isso, eu acho que está mais do que na hora de parar e pensar à respeito desse assunto, que nos diz respeito demais!

Assista ao vídeo da mãe contando como o seu filho, Kevin, morreu aos 2 anos de idade, após ter comido um hamburguer contaminado pela E. Coli 0157:H7. Ele morreu em 12 dias. Para quem não entende Inglês eu vou resumir a história: ele começou a ter diarréia, e assim que eles observaram sangue junto com as fezes da criança, eles foram ao hospital imediatamente. Foi quando ele fez o teste bacteriológico das fezes e foi constatada a citada bactéria. Mas daí os médicos já avisaram que os rins da criança começavam a falhar, ele, então, iniciou a diálise. Ela conta que não podia dar água para o filho e ele implorava por água, e tudo o que ele podia fazer era embeber uma pequena esponja em água e molhar os lábios do filho... eu fico imaginando o sofrimento dessa mãe ao ver o filho nesse estado!


Tudo o que essa mãe quer hoje é ajudar para que outras pessoas não sofram o mesmo que ela sofreu, e ela luta até hoje contra as indústrias alimentícias dos EUA. Foi proposta uma lei, chamada Kevin's Law, onde é proposto que a USDA tenha plenos poderes para fiscalizar toda carne produzida antes que ela chegue a ser consumida, justamente para checar se essa carne está apta para consumo ou não. Mas essa lei nunca conseguiu ser aprovada, pois não é viável, financeiramente, eles alegam que sairia muito caro e que é desnecessário! 

Leia...

"O projeto foi originalmente apresentado pelo Dep. G. Anna Eshoo, D-Palo Alto, como HR 3160, no 109 º Congresso. [3] [4] Esta lei nunca tornou-se lei, uma vez que foi encaminhado à comissão, mas nunca relatados por comissão, nem votado. Versões do projeto de lei foram introduzidas em cada congresso posterior, mas a partir de abril 2010, nunca foram entregues fora do comitê.

Lei Kevin iria reforçar a capacidade do governo dos EUA para evitar que a carne contaminada e aves entrem na cadeia alimentar por:

- Exigir do United States Department of Agriculture (USDA) para identificar os patógenos que ameaçam a saúde humana (por exemplo, Salmonella, E. coli O157: H7, Listeria monocytogenes).

- Exigir que o USDA para estabelecer padrões de desempenho para reduzir a presença desses patógenos em carnes e aves.

- Afirmar que o USDA tem autoridade para impor suas próprias normas fechando plantas que continuamente violação de normas básicas de saúde. Tribunais têm sustentado que o USDA não tem essa autoridade, na ausência de legislação que autoriza explícito.

Processadores de carne de empresas têm feito lobby contra a Lei de Kevin, argumentando que aumentaria o custo dos alimentos e é desnecessário." Fonte: Wikipedia - Kevin's Law

Veja o trailer do filme "Food, Inc.", que eu recomendo a todos que assistam.





Finalmente, quero que você assista a esse pequeno filme chamado "Acidente da Torre 37", no qual nos faz refletir sobre o que o ser humano está fazendo com o meio ambiente, e quais as consequências disso, se você começar a assistir, você vai querer ver até o fim, é realmente muito intrigante:




Quer saber mais? Acesse o site: http://www.takepart.com/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E o absurdo só aumenta: Barebacking Party - A Festa da Morte

por Professor Dr. Haroldo Nobre Lemos

Um amigo perguntou-me se eu tinha conhecimento do significado da expressão de língua inglesa bareback. Expliquei-lhe que a palavra é bastante conhecida dentre determinados grupos sociais e que significava sexo sem camisinha. Nada além disso.

Na verdade a expressão idiomática em tela provém do meio-oeste norteamericano onde os rodeios são parte importante da cultura daquela região. E mesmo aqui, nas terras de Santa Maria, bareback quer dizer “montar a pelo”. Claro que a tradução literal é “costa nua”, no caso, as costas (dorso) de um cavalo de rodeio.

A galera do meio gay – já que homossexual é um termo em desuso, talvez por ter uma conotação clínica e excludente – utiliza muito tal locução.

Todos os dias o mercado “porno-fono-áudio-gráfico” produz toneladas de material, fazendo girar algo em torno de um bilhão de dólares/ano mundo afora. Só perde para o narcotráfico e o mercado clandestino de armas. 
 
É com muita facilidade que se encontra na grande rede filmezinhos caseiros onde os protagonistas são casais de namorados ou mesmo cônjuges oficializados que vendem alguns minutos de sua vida íntima, com riqueza de detalhes, por algumas centenas de dólares que podem pagar o aluguel, ou incrementar o fornecimento de calor para os gélidos pardieiros eslavos em que muitos passaram a viver após o desfazimento da União Soviética.

O ponto atraente para o público e sempre posto em destaque pelos anunciantes do produto é o bareback. E, principalmente, se ocorre entre amateurs. Não fosse isto verdade, este procedimento não teria ultrapassado as telas dos monitores e se transformado em comunidades muito reais (nada virtuais) de pessoas que passaram a fazer da prática bareback um verdadeiro “estilo de vida sexual”; uma assumidíssima “roleta russa” onde é tabu falar-se em doenças sexualmente transmissíveis como algo danoso. Sobremaneira a AIDS. Contaminar-se é quase um prêmio, um ato supremo de entrega ao prazer desmedido, afrontando um “sistema autoritário” que determina o uso de preservativos no ato sexual.

Não posso me furtar de perscrutar estas comunidades no Orkut. Não que esteja a me justificar, pois tal seria desnecessário. Mas, necessário se faz ter conhecimento do que nelas é discutido. É tudo muito assustador. E delas já têm conhecimento os grupos de orientação em Saúde Pública que se esforçam para conscientizar as pessoas sobre os riscos de manter relações sexuais sem preservativos.

Na Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz – RJ) há um grupo de pessoas abnegadas e de mente aberta, coordenadas pelo brilhante infectologista Prof. Dr. Jorge Eurico Ribeiro, que adentram tais comunidades, mantendo uma sã distância física de seus integrantes. Após ganharem-lhes a confiança (o que muita vez significa participar de festas onde todos circulam absolutamente nus) tentam uma abordagem educativa com o fito de conscientizar estas pessoas dos riscos de uma “festa bareback” (barebacking party). Desconheço se este procedimento, em termos educativos, preventivos e epidemiológicos, tem logrado o sucesso esperado, uma vez que ainda é recente o desenvolvimento desse importantíssimo trabalho (ver Jornal do Brasil de 06/01/2009, pg.A-15, JB Cidade)

Pelo que vejo na grande rede, parece que ainda há muito a fazer em termos de informar aos mais informados. Sim, porque os tomadores desta “atitude bareback” não são ignorantes no assunto DST/AIDS. É quase impossível alguém de classe social mediana (grupo predominante dentre os barebackers) ser desinformado quanto à importância do uso de preservativos. Quando não possuem seus próprios computadores portáteis ou de mesa, vão para as casas comerciais que alugam os computadores por algumas ou até muitas horas. Isto sem falarmos dos computadores das universidades, ambientes de trabalho etc.

O que mais me chamou a atenção como virologista foi descobrir o significado do vocábulo “vitaminado” dentre estas pessoas. Numa dessas comunidades bareback um suposto jovem faz um longo depoimento de suas peripécias sexuais dentro de um cinema na cidade de São Paulo. Após relatar ter sido penetrado mais de seis vezes numa única noite no cinema, incrementa os ânimos do barebackers ao relatar que, a certa altura, um elemento ativo prestes a alcançar o orgasmo, pergunta ao jovem se ele gostaria de receber “leite vitaminado”. O rapaz assentiu, já que naquele momento de enlevo prazeroso pensou em vitaminas verdadeiras, quer dizer, sua mente o remeteu a um parceiro saudável, vigoroso, vitaminado etc. Só alguns dias depois descobriu que “leite vitaminado” é esperma de elemento soropositivo para HIV. Portanto, o sujeito era um portador do vírus da AIDS que o “presenteou” com a peste.

Entre os barebackers este elemento é conhecido como gift donner (doador de presente). Nas tais festas bareback, a descoberta por um dos membros do grupo de sua soroconversão, isto é, de ter passado de HIV- negativo para HIV- positivo, é motivo de especial comemoração, tal como um rito de passagem ou uma festa de debutantes.

Não pretendo adentrar aqui na questão biopsicossocial da orientação sexual. Primeiro: não sou especialista em sexualidade; segundo: não vem ao caso. Do que falo aqui é de um comportamento social ruinoso, de uma atitude diante da vida (e da morte), que um grupo, numericamente nada insignificante, vem adotando em tempos de PANDEMIA DE AIDS.

Para alguns é roleta russa mesmo, daí a emoção. Para outros, uma espécie de vingança ou afronta ao establishment. Outros ainda pensam que tomando os antirretrovirais poderão viver eternamente como se cura já houvesse. Daí a demanda cada vez maior de filmezinhos com destaque bareback.

E não pensemos que tal comportamento é apanágio dos gays, pois tais comunidades incluem homens e mulheres hetero e bissexuais.

E que me perdoem o Papa, os pastores, “bispos” e deputados protestantes, católicos neo e veteropentecostais, os puritanos ofendidos e toda a sorte de pseudomoralistas e hipócritas de plantão quando reafirmo com todos os “efes” e “erres”:

CAMISINHA SEMPRE!!
 
Nota: Ou seja, parece que o absurdo só aumenta mais ainda no mundo, né?! Em quase todas as capitais brasileiras já existem casas de swing, ou sexo em grupo. Esse tal de barebacking é só o auge da loucura do ser humano. Falta-me até palavras para falar sobre o assunto... é triste, porém, acima de tudo! Agora vem aquela perguntinha básica... como um grupo desses (GLS) quer exigir respeito da sociedade, se eles mesmos não se respeitam a si mesmos e não respeitam a sociedade, porque eles estão piorando a situação de saúde pública do país! 
 
Sem falar que tem muito homem por aí, com namorada ou esposa, que não assume que é gay, mas por trás fica tendo casos homossexuais e trazendo contaminação para dentro de casa, para a coitada da esposa ou namorada! Ou seja, o cúmulo do egoísmo, mas é de esperar isso de alguém que não dá importância nem para o próprio corpo, por que dará importância para o corpo do parceiro?
 
E é perfeitamente sabido que quando duas pessoas soropositivo se relacionam sem preservativo, há uma troca de vírus, produzindo, então, um super vírus, altamente destrutivo ao ser humano!!! Ai, gente, eu estou passada com isso!!! Eu não tinha conhecimento disso, fiquei sabendo através do site do meu amigo Ricardo e fui pesquisar sobre o assunto e fiquei passada!!!
 
O que vocês acham disso??? Um artigo no site The Body indica 22 razões porque o barebacking passou a ser cada vez mais aceitável dentro da comunidade gay.[1]  
 
"Homo, bi ou hetero, na festa, todos praticaram sexo sem camisinha. A irresponsabilidade tem preço. E alto. Dos cofres públicos do governo federal saem cerca de R$ 1 bilhão por ano para tratamento exclusivo de soropositivos. Um paciente consome de R$ 5.300 a R$ 26.700 por ano. Cerca de 20 mil pessoas infectadas iniciam tratamento com anti-retrovirais no país, anualmente.
 

O mito da cura

Os adeptos do bare alegam que, em função dos avanços atuais relacionados ao tratamento anti-HIV e à facilidade de acesso a ele, caso sejam contaminados não perderão em qualidade de vida. Ainda defendem como ponto positivo para não abrir mão da prática o fato de a ansiedade e a angústia frente ao possível contágio pelo HIV desaparecerem, assim que se descobrem soropositivos. Isso é sinônimo de libertação, pois que o uso do preservativo passa a ser descartado.
 

O feitiço contra o feiticeiro

Anti-retrovirais não são os únicos responsáveis pela qualidade de vida de um HIV. Quando expostos, de forma freqüente, a relações de alto risco, os soropositivos podem sofrer o que se chama de “recontágio”, uma nova contaminação, acarretando aumento da carga viral e desencadeamento de queda de imunidade e sintomas. Além disso, têm grande chance de contrair outras DSTs, tais com sífilis. Isso, certamente, dificultará o tratamento."
 
Fontes utilizadas:
 
 
"Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" Rm 1:24-27