... Continuando ...
Bem, além da drenagem linfática (que eu devo dizer, é excelente... ah, se todas as mulheres pudessem fazer de 1 à 2 sessões de DLM por semana, seria tudo tão diferente!!! hahaha), existem outros meios de tratar a celulite, só que mais complexa, porém, com resultados maravilhosos.
- Ultrassom terapêutico na frequência de 3 MHz
Através da fonoforese, que é a penetração de agentes farmacológicos ativos através da ação do ultrassom na pele, é possível um louvável tratamento da celulite, pois além de promover a penetração de agentes farmacológicos que tratam a patologia, ainda proporciona uma neovascularização com consequente aumento da circulação sanguínea (lembra que o tecido acometido pela celulite sofre de má oxigenação?) ausando oxigenação dessa região, rearranjo e aumento da extensibilidade das fibras colágenas, e melhora das propriedades mecânicas do tecido1.
HECCUS |
MANTHUS |
Por falar em ultrassom, existem aparelhos super modernos hoje em dia, que associam as propriedades do ultrassom com correntes para tratar a celulite e gordura localizada, e esses aparelhos prometem reduções de medidas praticamente milagrosas. Eu nunca tive acesso a esses aparelhos na minha época acadêmica(os mais famosos dessa categoria são o Manthus, da marca KLD; e o Heccus, da marca IBRAMED), mas posso dizer que eu confio no que eles dizem, pois trabalhando com estética você pode ver o quanto os tratamentos dão resultado e vale a pena para quem não quer "entrar na faca"... hahahaha. É dito que esse tratamento é indolor e realmente tem resultados maravilhosos! Considerando o preço de uma única sessão ( média de R$ 200) é de se esperar que tenha um excelente resultado mesmo!
- Endermologia
Aparelho que permite uma dupla ação sinérgica de aspiração e mobilização dérmica, utiliza-se a pressão negativa na sucção, associada ao rolamento (manobra do "palper-rouler") exercido pelos rolos presentes no cabeçote2. O uso da endermologia causa uma quebra da gordura local, rearranjo das fibras e oxigenação tecidual, ocasionando a melhora da celulite.
- Corrente Galvânica
Ou em sua forma pura, ou fazendo a iontoforese (nome dado ao ato de se fazer penetrar substância medicamentosas ionizáveis através da pele por meio de uma corrente elétrica unidirecional que possui propriedades polares iontoforéticas)3.
No caso da corrente galvânica pura os efeitos podem promover um incremento na nutrição do tecido afetado, consequente ao aumento da circulação local, que ocorre principalmente no nível do pólo negativo, que é mais estimulante1.
Há uma série de ativos utilizados em eletroterapia, obtidos de derivados vegetais (alcachofra, hera, gingko biloba), minerais (silício, argila verde), tieroideanos (triiodotiroacetato), enzimas proteolíticas (tiomucase), que quebram as longas cadeias de mucopolissacarídeos e incrementar a microcirculação cutânea3.
A corrente galvânica já é considerado, por algumas pessoas, um tratamento doloroso, com uma sensação de formigamento e leve calor. Algumas pessoas aguentam, outras não!
Eu só sei de uma coisa: FICAR BELO E SAUDÁVEL TEM UM PREÇO!!!
E não falo apenas do preço em moeda, em dinheiro, falo do preço da auto reeducação dos hábitos pessoais. Todo tratamento exige disciplina e se você se propõe a fazer algo tem que se mexer!
Para muitas pessoas se reeducar é a parte mais difícil... mas saiba que se a reeducação dos hábitos alimentares e pessoais (por exemplo, adotar uma prática esportiva ou outro exercício físico qualquer) não acontecer, não vai adiantar rios de dinheiro gastos em tratamentos estéticos, pois sempre vai voltar ao que era antes.
Faço votos que todos tenham aprendido um pouco mais sobre ser mais saudável aqui... Até breve, com mais, se Deus quiser!
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1. Guirro, E.; Guirro, R. Fisioterapia Dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3 ed revista e ampliada. Barueri, SP: Manole, 2004.
2. Lopes, T.S. A utilização da endermologia no tratamento do fibro edema gelóide. Disponível em: http://www.fisioterapia.com/publicações [acesso em 28 ago 2003]
3. Rossi, M.H. Dermato paniculopatias e ultra-som. Material do IBRAPE, 2001.
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